Wellington Dias rebate críticas de Aécio Neves ao governo do PT






Logo depois do discurso em que o senador Aécio Neves (PSDB-MG)
criticou os dez anos de governo do Partido dos Trabalhadores, o senador
Wellington Dias (PT-PI) subiu à tribuna em nome da liderança do PT para
rebatê-lo e demonstrar os avanços vividos pelo Brasil de 2003 a 2013. O
período corresponde aos dois mandatos do ex-presidente Lula e à metade
do mandato de Dilma Rousseff.


Em oposição aos 13 pontos nos quais Aécio apontou fracassos do PT –
em referência ao número correspondente ao partido nas urnas – Wellington
apresentou 45 argumentos para mostrar os avanços vistos no país, também
lembrando o número do PSDB.


O representante do PT destacou, na tribuna, a aproximação entre as
classes sociais e a redução da desigualdade; o impulso da educação
profissionalizante e técnica; a queda da mortalidade infantil em cerca
de 58%; as farmácias populares e a instalação do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu); a política de combate às drogas; o crescimento
da política de cotas e o melhor saneamento básico.


Wellington também lembrou a integração da América do Sul e da América
Latina; as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as
mais de um milhão de casas do programa Minha Casa, Minha Vida, e a
recente redução nas contas de luz.


- O Brasil hoje é bem mais forte que o que herdamos. Não vamos mais
de pires na mão ao Fundo Monetário Internacional. Somos um país
soberano, não subalterno e periférico. Somos um país de classe média,
não de miseráveis; um país que tem suas universidades abertas para
pobres, negros e índios.


O senador pelo Piauí insistiu que o Brasil que servia apenas a uma
pequena elite, localizada nessa ou naquela região, já não existe depois
de dez anos de governo do PT. E que houve um aumento vertiginoso da
classe média. Ele afirmou que há dez anos a população se dividia entre
uma metade de classe média e a outra composta por pobres e miseráveis.
Hoje, 84% da população seriam de classe média. E avisou que embora essa
classificação social seja sempre questionada, o que importa é que a
população tem mais qualidade de vida.


Declarando que a última década foi de grandes transformações, em
contraponto aos anos anteriores, conhecidos como décadas perdidas, o
parlamentar comparou índices como a renda per capita e o
desemprego. Ele informou que em 2002 a renda per capita anual dos
brasileiros era de U$ 2,8 mil. Atualmente, ela seria de U$ 13,3 mil. No
mesmo período, teriam sido gerados 19 milhões de empregos formais,
contra 5 milhões de vagas abertas no governo do PSDB.


- O desemprego caiu de 10,5% para 4,9% e houve aumento real de 72% no
salário mínimo. Promovemos inclusão bancária e a abertura do crédito.
Vemos, com grande nitidez, uma década de profundas transformações que
mais que recuperou o passivo das décadas perdidas. Foi uma década de
reconstrução da nação.



Agência Senado

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